terça-feira, março 27, 2007

O mal não tem fim

Depois de um mês conturbado no meu prédio, a banda Sapêko finalmente se mudou. Na verdade, foi algo no meio-termo entre ser convidada educadamente a retirar do edifício e uma expulsão.

Eu jurava que eles eram daqui do Estado, mas, na verdade, são da Bahia. Imagino que, massacrados pelo axé, decidiram tentar a sorte por aqui. E como Recife é a terra da pluralidade dos ritmos, do caboclinho ao metal, passando pelo maracatu e brega, parece natural se mudar pra cá.

Basta fazer barulho que todo tipo de banda vem tentar a sorte por aqui. Foi assim com Capim Cubano, que veio da Paraíba e passou um longo tempo assolando os bares da cidade e casa de shows.

E agora o Sapêko. Saiu do meu prédio, mas ontem mesmo vi um cartaz colado num muro anunciado a apresentação: “Sapêko, direto da Bahia”. Espero que não dure muito a turnê.

2 comentários:

Anônimo disse...

=P

ai, fuclos, vc pôs mesmo aquele comentário no vacacaga que não gostei.. "apelar para o verdadeiro potencial da cidade, o turismo sexual. Afinal, depois do Carnaval, não sobra nenhum motivo para turistas visitarem o Recife no resto do ano. "
Comentei aqui faltam alguns 9 dias para eu voltar a comentar lá :P mas acho que Recife não tem só isso como potencial turístico, e você mesmo sabe, enfim..
mas vacacaga é vacacaga, tá muito bem escrito apesar disso. :P

torta

Mari disse...

Já morei perto de uma casa de show que tinha suas princípais atrações aviões do forró, solteirões e afins e só abria aos domingos. Não tenho saudades desse tempo...