sábado, agosto 25, 2007

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Atingi o ápice da irritação no meu atual inferno pessoal:

1 – Alguém sem muita criatividade me ligou três vezes me chamando de filho da puta. Espero que não seja um assassino em potencial, mas só um demente.

2 – Manchei uma das minhas camisas favoritas trocando o pneu do carro que furou. Sim, sou fútil.

3 – Ainda sobre o carro: num momento de distração, hoje, dei ré sem olhar para trás e detonei a traseira num depósito de metralha. Uma lanterna quebrada, um tremendo amassado no porta-malas e um lado do pára-choque bastante arrebentado. O conserto será bem caro.

4 – Fui demitido antes de ser admitido. Cancelaram misteriosamente meu contrato logo depois do meu teste de admissão, sem nenhuma explicação aparente. A vaga que antes existia sumiu e ninguém ainda conseguiu explicar bem essa zorra. Será que eu fiquei pelado à toa no exame médico?

Queria ser o Michael Douglas em Um dia de fúria. Descontar a raiva em pessoas. Acho que o ideal seria bater em alguém. Mas como nunca bati em ninguém, creio que apanharia. Bastante, aliás.

A não ser que eu tente arrumar briga com uma criança. Vou aproveitar que é McDia Feliz e tentarei encontrar algum garotinho com câncer terminal saindo de uma sessão de radioterapia. Talvez aí eu tenha alguma chance. Seria um páreo difícil, de todo jeito.

sexta-feira, agosto 24, 2007

Malhação remix

Tem momentos em que acho minha vida parecida com uma versão mix dos piores momentos de Malhação. Não exatamente que Malhação tenha algum bom momento a ser comentado. Refiro-me aos diálogos sem nexo, conspirações juvenis, trilha sonora lamentável, intrigas e péssimos atores, essa mistura de elementos que, provavelmente, são os responsáveis pelo sucesso da novela.

Com bem menos Ibope e igualmente massacrado pela crítica, estou eu. Não sei exatamente o que há de errado com o meu roteiro – aliás, até sei – mas a novela, quer dizer, vida, é minha. Portanto, eu deveria escolher os atores e o todo o resto. Só que não está acontecendo.

Uma revelação bombástica aqui, uma participação especial ali, um suspense pra lá e perco todo o rumo da coisa: muita parece querer dar sua contribuição. E, em muitos casos, a contribuição ganha outro significado. Totalmente bizarro, eu diria.

Preciso tomar as rédeas novamente.

terça-feira, agosto 21, 2007

Cadê a Era de Aquário?

Faz algum tempo que perdi a fé nos humanos. E olhe que eu não sou o único espécime que me levou a essa constatação. É impossível mudar o mundo ou qualquer coisa. Não é preguiça nem pessimismo. Não dá mesmo.

A razão da impossibilidade de mudar as coisas é, inevitavelmente, a existência de humanos. Se exterminarmos 98% da população, talvez algo possa ser feito. De outra forma, só mesmo quando a Lua estiver na Casa 7 e Júpiter alinhado com Marte e a Era de Aquário começar. Até lá, nada de visões de sonhos dourados nem revelações de cristais místicos.

Hoje uma pessoa ligou para meu celular, chamada desconhecida. “Filho da puta”, é a única saudação que o amigo oculto manda. Tudo bem me achar um fdp, é uma opinião.

E, por favor, NÃO estou discutindo a honra da minha mãe.

Se expressar é importante. Mas não custa nada dar pelo menos um “oi” ou “boa tarde”! É, sim, possível xingar o outro de forma educada. Também seria legal que o indivíduo se identificasse. Isso é fundamental para que eu possa entender a razão de ser xingado.

Tudo bem, eu estaria sendo hipócrita, tendo mandado o Netinho se foder sem me identificar. Mas de que adiantaria pra ele dizer que sou Breno Pessoa. Ele deve entender que o problema é com música dele e não algo pessoal. Grato!

Faça da sua ofensa algo construtivo. Aceito sugestões, reclamações e ofensas, mas com justificativa. Me ajude a entender por que sou um filho da puta. Grato!

quinta-feira, agosto 02, 2007