É fantástico como nós, seres que usam samba-canção, tornam-se tão mais doces depois de algumas doses de álcool. Claro que os alcoólatras e caras vestidos de abadá atrás do trio elétrico representam o extremo oposto disso. Falo dos caras legais, não dos tipos mais cretinos.
Quantas vezes você, barbudo, não sentiu falta de um abraço mais demorado num velho amigo ou até mesmo quis dar um beijo na bochecha do amigão da faculdade e trabalho? Claro que na maioria das vezes nem passa pela sua cabeça, pelo simples fato de achar isso muito gay.
Pessoas com peitos e bundas salientes sempre parecem mais adequadas para receber as demonstrações de afeto masculino.
Mas eis que você está numa festa com seu amigão e, depois de se afogar no Jack Daniel’s, toma coragem pra aquele abraço apertado no cara com quem você passa um bom pedaço de vida junto. Aquele com quem você faz intercâmbio de quadrinhos, fala dos problemas e conta piadas. O parceiro da cerveja e do hambúrguer de rua.
E naquela dose você se dá conta do quanto gosta daquele cara. Um lampejo. Você o ama, e não é porque está bêbado. Simplesmente porque ele é um amigo, de verdade.
5 comentários:
obrigado
lindo!
torts
Q bonito! Me emocionei! Antes li os comentários sobre a adolescência masculina e a conjugação do vergo "coçar". Se eu tivesse saco pra coçar, ele teria um buraco enorme! Esse blog é um poço de utilidades!
HAhahahaha!
=*
Interessante, é bem verdade isso, mas faz parte de ser masculo o nã admitir!
que lindooo
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