Virada do ano, pra quê? Melhor ficar de ladinho. Como todos sabem, a festa cristã ocidental de ano-novo foi criada por um comerciante judeu convertido ao cristianismo chamado Abner, da aldeia de Ruppin, na Palestina. Albino e coxo, Abner sofreu todo tipo de preconceito até criar sua maior invenção, em 12 d.C.: o réveillon.
Começou a trabalhar cedo, aos 15 anos, comercializando tecidos. Como era bastante rústico e um tanto primitivo, Abner não tinha condições de vender produtos sofisticados, apenas tecidos em algodão cru, sem tintura ou qualquer adereço. Ele acabou ganhando o singelo apelido o de Pano Branco.
Pois um dia, pensando numa maneira de incrementar as vendas do tecidos e zerar seu estoque, Pano Branco decidiu unir religião e negócios. Aproveitou que os romanos dedicavam 1º de janeiro a Jano, o deus dos portões (o padroeiro dos porteiros) e decidiu roubar a idéia e adaptá-la para o calendário cristão ocidental com pequenas mudanças. Em lugar Jano, o nascimento de Jesus seria o marco da data e na ocasião todos deveriam usar roupas brancas, coincidentemente a mesma cor dos seus tecidos.
A justificativa da cor é simples: era branca a tanga que Jesus usou nos seus últimos momentos e para homenagear divino símbolo, todos deveria usar tangas brancas. Como no primeiro réveillon isso das tangas não deu tão certo, Abner resolveu flexibilizar as regras da festa, permitindo que se usassem outras roupas desde que brancas. A moda rendeu bilhões de denários ao seu criador e faz sucesso até hoje.
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