sexta-feira, dezembro 29, 2006

Quem se perguntou pela primeira vez se a vida fazia sentido provavelmente não via nenhum propósito na própria vida e ressolveu aporrinhar os outros com a dúvida. Que sentido teria a vida se a vida tivesse sentido? São quase sete bilhões de humanos distribuídos pelo mundo, imagine se cada um tivesse um propósito de existir? Provavelmente, muitos ganhariam sentidos de vida repetidos ou então começariam a surgir propósitos sem nenhum propósito como: "a minha razão de estar vivo é reunir a maior coleção de conchinhas do mar para mostar ao mundo a beleza das coisas" ou "devo me tornar o Nelson Ned e encantar multidões com a palavra divina".

Qual o sentido da vida para um nerd depois que Star Trek deixa de ser exibido? Assistir Arquivo X? Certo, mas e depois que a série acaba? Assistir Lost? Que propósito de existência um aficcionado por séries pode ter, se todos os seriados que ele gosta um dia vão acabar?

Qual o sentido da vida pro roadie depois que sua banda favorita se separa (em vários pedaços como os Mamonas Assassinas ou em partes iguais como os Cream)? Formar sua própria banda? Reunir os integrantes originais depois de tirá-los do asilo e fazer um mega concerto?

Qual o sentido da vida para Caetano Veloso? Bahia não é resposta.

Nada faz sentido, o mundo é bizarro demais. E ainda há quem diga que o sentido da vida é viver, o que uma falácia sem sentido. Porque afinal, como disse Edward James Olmos em Blader Runner, "mas quem vive"?

2 comentários:

Anônimo disse...

Blá

Karol disse...

viver é uma dádiva fatal.
deixe de ser rebelde.